
Estou de novo na vossa sempre simpática e confortável presença, meus queridos leitores, uma vez que é para mim um renovado gosto, compartilhar com cada um de vós, as vivências da Ilha do Corvo.
A semana que terminou ficou marcada por diversas festividades: as de carácter público intercalavam-se com convívios familiares e entre amigos! 4 Famílias do Corvo tinham a seu cargo a preparação das festas da Primeira Comunhão dos seus filhos – era importante entregar os convites, fazer as sobremesas e, claro está, ir à reunião e ao ensaio na Igreja.
Por seu lado, as 3 meninas e o Vítor Hugo estavam visivelmente ansiosos pela chegada do Dia da sua Festa: todos queriam ensaiar as leituras da Missa, provar os vestidos e o fato novo e receber os convidados e os amigos.
Na manhã de 4ª feira, 6 de Junho, fui ajudar a preparar a outra face daquela Grande festa: dirigi-me às casas dos 13 Doentes e Idosos que iriam receber a Sagrada Comunhão na Procissão dos Enfermos – celebramos o Sacramento da Penitência e, com a ajuda dos familiares, tentei criar o melhor ambiente para receber o ilustre Visitante.
A Quinta-feira do Corpo de Deus, o dia de todas as Festas, nascia chuvoso e com o frio típico do vento norte. Mas nada impediu as pessoas de participarem na Missa solene da Primeira Comunhão e Procissão do Santíssimo Sacramento.
O átrio da sacristia ia-se enchendo de saborosos e decorados bolos, os quais iam ser oferecidos pelas crianças da Catequese aos Doentes e Idosos. E com a alegria típica das crianças lá chegavam as 4 estrelinhas da Festa: a Andreia Proença, a Filipa Rosa, a Nádia Cabeceira e o Vítor Hugo Rocha.
A Eucaristia foi vivida num clima de grande festa e toda a celebração foi animada pelas crianças e seus familiares – dou um claro destaque ao original altar da Missa: construído com as mesas da Escola, albergou os meninos da Primeira Comunhão e quis ser um sinal visível da Unidade da Igreja, prefigurada no Sacramento da Eucaristia.
As Leituras e a Oração dos Fiéis foram proclamadas pelas crianças, enquanto no cortejo do ofertório vinham os pais e as mães trazendo o pão e o vinho para a Comunhão dos seus filhos.
Após a Missa, organizamos a Procissão do Corpo de Deus, a qual percorreu todas ruas da Vila do Corvo – é engraçado, pois as casas dos Doentes e Idosos, situam-se nos vários sítios da localidade.
Participaram no ritual as diversas instituições do Corvo: o Agrupamento 1181 do Corpo Nacional de Escutas; os Bombeiros Voluntários que levaram o pálio; a Filarmónica Lira Corvense; a Catequese Paroquial; os Professores; os representantes de todas as entidades públicas e associativas da Ilha, assim como grande parte da população corvina.
O convite foi dirigido às instituições da sociedade civil, não para restaurar antigos costumes de intolerância e de subserviência à Igreja, mas para partilharmos a nossa alegria e esperança com a sociedade em que estamos inseridos.
No encerramento daquela manifestação pública da fé da Igreja na Presença de Cristo na Eucaristia todos estavam cansados mas também satisfeitos – tivemos a graça de transformar a Procissão do Corpus Christi num gesto de caridade: seja porque levamos a Comunhão aos irmãos que já não podem vir à Missa; seja por visitarmos os que estão esquecidos no coração da sociedade; seja ainda porque ajudamos a educar as crianças e os jovens, na partilha dos bolos e dos sorrisos, para com aqueles que sofrem ou perderem a esperança.
Tendo dado a Bênção do Santíssimo, depois da sempre simpática saudação da nossa Lira Corvense, entreguei a Igreja aos cuidados dos familiares das crianças para a sempre longa sessão de fotos – é importante registar o momento para que as boas e felizes recordações não se percam com o veloz passar dos tempos.
E com o decorrer da tarde iam-se sucedendo as festas familiares e entre amigos para celebrar a feliz data – naquelas em que fui convidado a tomar parte, notei que a alegria e a animação eram verdadeiramente contagiantes: as crianças, os pais, os irmãos, os avós, os tios, os colegas da escola, a professora e a catequista conviviam em ambiente de verdadeira felicidade.
Concluo a minha crónica semanal afirmando gostosamente que a Quinta-feira do Corpo de Deus, foi para a generalidade das pessoas do Corvo, um dia de festa e de profunda alegria . . .
Pe. Alexandre Medeiros
Pároco do Corvo
padrecorvo@gmail.com
A semana que terminou ficou marcada por diversas festividades: as de carácter público intercalavam-se com convívios familiares e entre amigos! 4 Famílias do Corvo tinham a seu cargo a preparação das festas da Primeira Comunhão dos seus filhos – era importante entregar os convites, fazer as sobremesas e, claro está, ir à reunião e ao ensaio na Igreja.
Por seu lado, as 3 meninas e o Vítor Hugo estavam visivelmente ansiosos pela chegada do Dia da sua Festa: todos queriam ensaiar as leituras da Missa, provar os vestidos e o fato novo e receber os convidados e os amigos.
Na manhã de 4ª feira, 6 de Junho, fui ajudar a preparar a outra face daquela Grande festa: dirigi-me às casas dos 13 Doentes e Idosos que iriam receber a Sagrada Comunhão na Procissão dos Enfermos – celebramos o Sacramento da Penitência e, com a ajuda dos familiares, tentei criar o melhor ambiente para receber o ilustre Visitante.
A Quinta-feira do Corpo de Deus, o dia de todas as Festas, nascia chuvoso e com o frio típico do vento norte. Mas nada impediu as pessoas de participarem na Missa solene da Primeira Comunhão e Procissão do Santíssimo Sacramento.
O átrio da sacristia ia-se enchendo de saborosos e decorados bolos, os quais iam ser oferecidos pelas crianças da Catequese aos Doentes e Idosos. E com a alegria típica das crianças lá chegavam as 4 estrelinhas da Festa: a Andreia Proença, a Filipa Rosa, a Nádia Cabeceira e o Vítor Hugo Rocha.
A Eucaristia foi vivida num clima de grande festa e toda a celebração foi animada pelas crianças e seus familiares – dou um claro destaque ao original altar da Missa: construído com as mesas da Escola, albergou os meninos da Primeira Comunhão e quis ser um sinal visível da Unidade da Igreja, prefigurada no Sacramento da Eucaristia.
As Leituras e a Oração dos Fiéis foram proclamadas pelas crianças, enquanto no cortejo do ofertório vinham os pais e as mães trazendo o pão e o vinho para a Comunhão dos seus filhos.
Após a Missa, organizamos a Procissão do Corpo de Deus, a qual percorreu todas ruas da Vila do Corvo – é engraçado, pois as casas dos Doentes e Idosos, situam-se nos vários sítios da localidade.
Participaram no ritual as diversas instituições do Corvo: o Agrupamento 1181 do Corpo Nacional de Escutas; os Bombeiros Voluntários que levaram o pálio; a Filarmónica Lira Corvense; a Catequese Paroquial; os Professores; os representantes de todas as entidades públicas e associativas da Ilha, assim como grande parte da população corvina.
O convite foi dirigido às instituições da sociedade civil, não para restaurar antigos costumes de intolerância e de subserviência à Igreja, mas para partilharmos a nossa alegria e esperança com a sociedade em que estamos inseridos.
No encerramento daquela manifestação pública da fé da Igreja na Presença de Cristo na Eucaristia todos estavam cansados mas também satisfeitos – tivemos a graça de transformar a Procissão do Corpus Christi num gesto de caridade: seja porque levamos a Comunhão aos irmãos que já não podem vir à Missa; seja por visitarmos os que estão esquecidos no coração da sociedade; seja ainda porque ajudamos a educar as crianças e os jovens, na partilha dos bolos e dos sorrisos, para com aqueles que sofrem ou perderem a esperança.
Tendo dado a Bênção do Santíssimo, depois da sempre simpática saudação da nossa Lira Corvense, entreguei a Igreja aos cuidados dos familiares das crianças para a sempre longa sessão de fotos – é importante registar o momento para que as boas e felizes recordações não se percam com o veloz passar dos tempos.
E com o decorrer da tarde iam-se sucedendo as festas familiares e entre amigos para celebrar a feliz data – naquelas em que fui convidado a tomar parte, notei que a alegria e a animação eram verdadeiramente contagiantes: as crianças, os pais, os irmãos, os avós, os tios, os colegas da escola, a professora e a catequista conviviam em ambiente de verdadeira felicidade.
Concluo a minha crónica semanal afirmando gostosamente que a Quinta-feira do Corpo de Deus, foi para a generalidade das pessoas do Corvo, um dia de festa e de profunda alegria . . .
Pe. Alexandre Medeiros
Pároco do Corvo
padrecorvo@gmail.com
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