Cá estou eu, de novo, após um reconfortante mês de férias na companhia da família e daqueles que me são mais queridos.
Na minha ausência, o Corvo viu-se revisitado pelo Pe. João Carlos Freitas Costa, que actualmente é capelão do Hospital do Divino Espírito Santo em Ponta Delgada, mas que foi o pároco desta açoriana Ilha entre Setembro de 1995 e Agosto de 1998. Padre alegre, popular e extremamente simpático com todos os Corvinos, o Padre João, como ficou conhecido por cá, escreveu uma página da história da Igreja no Corvo, que ficou indelével no coração e na lembrança da nossa gente.
Com o mês de Setembro veio a última das festas de verão, querendo honrar Nossa Senhora do Bom Caminho, que se venera num nicho situado na estrada que dá acesso às “terras de cima” e à lagoa do Caldeirão. O programa organizado pela Comissão das Festas foi muito semelhante ao das demais festividades corvinas: da parte religiosa constou a Procissão das Velas e a Eucaristia solene junto ao monumento da Senhora; a dimensão recreativa e social ficou marcada pelos jantares servidos pela tasca, o bazar e, claro está, o tradicional bailarico que alegrou e entusiasmou os numerosos bailarinos e bailarinas.
E com o termo do verão, também chegam ao fim as “queridas férias”, sendo tempo de preparar a mochila e rumar em direcção à escola. No aeroporto são visíveis as lágrimas da saudade daqueles estudantes que, deixando a terra mãe, partem para fora da Ilha com o objectivo de continuar os estudos, seja na escola secundária seja no ensino superior. Temos alunos corvinos a estudar nas Flores, no Faial, na Terceira, em São Miguel e no continente português. A todos eles desejamos os maiores sucessos nos seus estudos.
Mas o avião que leva os estudantes, traz à Ilha os professores, que vão leccionar na Escola Básica Integrada Mouzinho da Silveira. Alguns vêm pela primeira vez e, para estes, a adaptação nem sempre é fácil. No que toca aos “repetentes”, as coisas estão facilitadas porque já se enquadraram no modo corvino de viver a vida.
E o relógio marcava as 8h 45 daquele dia 11 de Setembro, quando se abriam as portas do moderno edifício, inaugurado em Setembro de 1998, onde funciona a única escola da Ilha, para mais um ano lectivo. 13 professores e 34 alunos entravam na aventura do ensino e da aprendizagem, da aquisição de conhecimentos e da assimilação de valores, do sonho de uma profissão futura e da ambição de ser feliz construindo um mundo melhor.
Os professores vão ter que leccionar várias disciplinas, uma vez que os alunos estão distribuídos por 9 anos de escolaridade, nos 3 ciclos do ensino básico. Segundo o presidente do Conselho Executivo, Dr. Paulo Estêvão, 17 alunos frequentam o 1º Ciclo; o 2º Ciclo é composto por 3 alunos, enquanto os restantes 14 estão matriculados no 3º Ciclo do Ensino Básico.
A comunidade educativa é ainda composta por 4 funcionários: 2 asseguram o serviço da secretaria sendo as outras 2 auxiliares de acção educativa.
Este ano não vai funcionar o ensino recorrente nocturno porque não houve inscrições suficientes. Uma boa notícia, porque que os corvinos já têm os seus estudos completos, usufruindo de habilitações concordantes com a sua profissão ou com as suas expectativas.
A Escola tem ainda como objectivo, melhorar e potencializar o projecto “Corvo Digital”, uma vez que todos os membros da comunidade educativa podem usar um computador portátil, ligado à Internet. Esta iniciativa da Direcção Regional da Ciência e da Tecnologia vem operar uma verdadeira revolução nos meios da Educação, colocando as novas tecnologias ao serviço da formação da pessoa humana.
Esperando que o ano escolar que agora se inicia traga a todos os maiores sucessos académicos e profissionais, invoco a bênção divina, para que a tarefa educativa ajude a formar os nossos alunos e alunas, a partir do Espírito e do modelo do Homem novo, para que a felicidade pessoal seja edificada sobre os alicerces da justiça social e da promoção do bem comum.
E vamos afinando as vozes . . . porque para a semana vamos cantar os parabéns a uma instituição da Ilha do Corvo que completa 19 primaveras . . .
Pe. Alexandre Medeiros
Pároco do Corvo
padrecorvo@gmail.com
Na minha ausência, o Corvo viu-se revisitado pelo Pe. João Carlos Freitas Costa, que actualmente é capelão do Hospital do Divino Espírito Santo em Ponta Delgada, mas que foi o pároco desta açoriana Ilha entre Setembro de 1995 e Agosto de 1998. Padre alegre, popular e extremamente simpático com todos os Corvinos, o Padre João, como ficou conhecido por cá, escreveu uma página da história da Igreja no Corvo, que ficou indelével no coração e na lembrança da nossa gente.
Com o mês de Setembro veio a última das festas de verão, querendo honrar Nossa Senhora do Bom Caminho, que se venera num nicho situado na estrada que dá acesso às “terras de cima” e à lagoa do Caldeirão. O programa organizado pela Comissão das Festas foi muito semelhante ao das demais festividades corvinas: da parte religiosa constou a Procissão das Velas e a Eucaristia solene junto ao monumento da Senhora; a dimensão recreativa e social ficou marcada pelos jantares servidos pela tasca, o bazar e, claro está, o tradicional bailarico que alegrou e entusiasmou os numerosos bailarinos e bailarinas.
E com o termo do verão, também chegam ao fim as “queridas férias”, sendo tempo de preparar a mochila e rumar em direcção à escola. No aeroporto são visíveis as lágrimas da saudade daqueles estudantes que, deixando a terra mãe, partem para fora da Ilha com o objectivo de continuar os estudos, seja na escola secundária seja no ensino superior. Temos alunos corvinos a estudar nas Flores, no Faial, na Terceira, em São Miguel e no continente português. A todos eles desejamos os maiores sucessos nos seus estudos.
Mas o avião que leva os estudantes, traz à Ilha os professores, que vão leccionar na Escola Básica Integrada Mouzinho da Silveira. Alguns vêm pela primeira vez e, para estes, a adaptação nem sempre é fácil. No que toca aos “repetentes”, as coisas estão facilitadas porque já se enquadraram no modo corvino de viver a vida.
E o relógio marcava as 8h 45 daquele dia 11 de Setembro, quando se abriam as portas do moderno edifício, inaugurado em Setembro de 1998, onde funciona a única escola da Ilha, para mais um ano lectivo. 13 professores e 34 alunos entravam na aventura do ensino e da aprendizagem, da aquisição de conhecimentos e da assimilação de valores, do sonho de uma profissão futura e da ambição de ser feliz construindo um mundo melhor.
Os professores vão ter que leccionar várias disciplinas, uma vez que os alunos estão distribuídos por 9 anos de escolaridade, nos 3 ciclos do ensino básico. Segundo o presidente do Conselho Executivo, Dr. Paulo Estêvão, 17 alunos frequentam o 1º Ciclo; o 2º Ciclo é composto por 3 alunos, enquanto os restantes 14 estão matriculados no 3º Ciclo do Ensino Básico.
A comunidade educativa é ainda composta por 4 funcionários: 2 asseguram o serviço da secretaria sendo as outras 2 auxiliares de acção educativa.
Este ano não vai funcionar o ensino recorrente nocturno porque não houve inscrições suficientes. Uma boa notícia, porque que os corvinos já têm os seus estudos completos, usufruindo de habilitações concordantes com a sua profissão ou com as suas expectativas.
A Escola tem ainda como objectivo, melhorar e potencializar o projecto “Corvo Digital”, uma vez que todos os membros da comunidade educativa podem usar um computador portátil, ligado à Internet. Esta iniciativa da Direcção Regional da Ciência e da Tecnologia vem operar uma verdadeira revolução nos meios da Educação, colocando as novas tecnologias ao serviço da formação da pessoa humana.
Esperando que o ano escolar que agora se inicia traga a todos os maiores sucessos académicos e profissionais, invoco a bênção divina, para que a tarefa educativa ajude a formar os nossos alunos e alunas, a partir do Espírito e do modelo do Homem novo, para que a felicidade pessoal seja edificada sobre os alicerces da justiça social e da promoção do bem comum.
E vamos afinando as vozes . . . porque para a semana vamos cantar os parabéns a uma instituição da Ilha do Corvo que completa 19 primaveras . . .
Pe. Alexandre Medeiros
Pároco do Corvo
padrecorvo@gmail.com
Um comentário:
Bom meu desejo minha Fé e que alguém ai do outro lado esteja lendo esta minha mensagem e posso me ajudar, não estar em meu querer e muito mais que isso tem me custado aceitar to perdido e muito triste pois só agora entendi o plano de Deus em minha vida eu tenho uma missão muito linda nesta terra, dez de crinças tenho vissões mais nunca quis acreditar nelas sou devoto de nossa senhora aparecida tenho 24 anos e hoje vivo em Recife,purfavor eu preciso eu quero entregar minha vida a Deus quero seu quero estudar e entregar minha vida para servir o senhor me digam o que posso fazer pra ter ajuda pra que isto aconteça eu largo tudo que tenho pois nada me faz feliz pra servir ao senhor me ajudem ...
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