E porque assim mandam os estatutos . . . tivemos a visita do Executivo Regional a 4 e 5 deste mês de Outubro.
Nos dias que antecederam este magno evento era visível uma estranha movimentação na Vila: os pintores da autarquia branqueavam os muros e as paredes dos edifícios públicos, para bem impressionar os governantes; outros dois funcionários cortavam a abundante relva dos jardins da escola, assim como dos outros espaços verdes; avançavam, mais rapidamente do que o costume, as obras do Centro de Interpretação Ambiental e Cultural que seriam fiscalizadas pela Secretária Regional do Ambiente e do Mar.
A comitiva aterrou no aeródromo do Corvo ao princípio da tarde e, após o acolhimento na moderna residencial “Comodoro”, lá se dirigiam os membros do Governo da Região para a biblioteca da Escola Básica Integrada Mouzinho da Silveira, onde se realizou a reunião com o Conselho de Ilha.
Em cima da mesa estava o documento com um elenco de pedidos e de reivindicações, com a justa pretensão de melhorar a qualidade de vida dos Corvinos. Foi dado largo destaque aos transportes e às acessibilidades para com a mais pequena Ilha do Arquipélago.
Acabados os trabalhos e as acaloradas discussões, os governantes lá se dispersaram a visitar os vários projectos a desenvolver e a concretizar no Corvo: dando especial ênfase ao projecto “Corvo Digital”, ao futuro Museu e à nova central eléctrica da EDA.
Um lauto banquete foi oferecido pela autarquia a toda a comitiva, assim como aos membros do Conselho de Ilha e da Assembleia Municipal. Este convívio serviu para aprofundar amizades e acabar de discutir alguns assuntos de última hora.
Na quinta-feira, feriado da República, foi lido o tão esperado comunicado do Conselho Governo, no qual se anunciava as deliberações do Executivo de Carlos César em favor da população que vive no Corvo.
De entre elas dou referência ao apoio do Governo aos projectos da nova biblioteca e do “Espaço Cultural Multiusos”; ao melhoramento das condições do Clube de Informática e do equipamento da sede social dos Bombeiros; às obras no Posto de Saúde e à sua informatização; aos equipamentos de protecção civil e à nova ambulância, a atribuir à Associação dos Bombeiros Voluntários.
Não posso esquecer o subsídio que foi concedido à Igreja Matriz e que vai permitir a pintura exterior do templo, bem como a aquisição da iluminação cénica que valorizará o nosso património sem deixar de ser uma mais valia para o acolhimento aos turistas que nos visitam na época estival.
E ao fim da tarde, lá o Governo lá se despedia do Corvo, deixando a certeza de estar cá no próximo ano, disposto a ajudar a desenvolver a nossa Ilha.
Mas fica certo também que o Corvo só terá o pleno desenvolvimento, quando os seus habitantes confiarem mais nas suas capacidades e valores. E se é certo que o apoio do Governo é um direito das pessoas e não uma esmola, ele não deve ser o móbil para o descomprometimento social e cultural.
E enquanto o dornier da SATA está na oficina, vamos tendo alguns dissabores com as ligações aéreas . . .
Pe. Alexandre Medeiros
Pároco do Corvo
padrecorvo@gmail.com
Nos dias que antecederam este magno evento era visível uma estranha movimentação na Vila: os pintores da autarquia branqueavam os muros e as paredes dos edifícios públicos, para bem impressionar os governantes; outros dois funcionários cortavam a abundante relva dos jardins da escola, assim como dos outros espaços verdes; avançavam, mais rapidamente do que o costume, as obras do Centro de Interpretação Ambiental e Cultural que seriam fiscalizadas pela Secretária Regional do Ambiente e do Mar.
A comitiva aterrou no aeródromo do Corvo ao princípio da tarde e, após o acolhimento na moderna residencial “Comodoro”, lá se dirigiam os membros do Governo da Região para a biblioteca da Escola Básica Integrada Mouzinho da Silveira, onde se realizou a reunião com o Conselho de Ilha.
Em cima da mesa estava o documento com um elenco de pedidos e de reivindicações, com a justa pretensão de melhorar a qualidade de vida dos Corvinos. Foi dado largo destaque aos transportes e às acessibilidades para com a mais pequena Ilha do Arquipélago.
Acabados os trabalhos e as acaloradas discussões, os governantes lá se dispersaram a visitar os vários projectos a desenvolver e a concretizar no Corvo: dando especial ênfase ao projecto “Corvo Digital”, ao futuro Museu e à nova central eléctrica da EDA.
Um lauto banquete foi oferecido pela autarquia a toda a comitiva, assim como aos membros do Conselho de Ilha e da Assembleia Municipal. Este convívio serviu para aprofundar amizades e acabar de discutir alguns assuntos de última hora.
Na quinta-feira, feriado da República, foi lido o tão esperado comunicado do Conselho Governo, no qual se anunciava as deliberações do Executivo de Carlos César em favor da população que vive no Corvo.
De entre elas dou referência ao apoio do Governo aos projectos da nova biblioteca e do “Espaço Cultural Multiusos”; ao melhoramento das condições do Clube de Informática e do equipamento da sede social dos Bombeiros; às obras no Posto de Saúde e à sua informatização; aos equipamentos de protecção civil e à nova ambulância, a atribuir à Associação dos Bombeiros Voluntários.
Não posso esquecer o subsídio que foi concedido à Igreja Matriz e que vai permitir a pintura exterior do templo, bem como a aquisição da iluminação cénica que valorizará o nosso património sem deixar de ser uma mais valia para o acolhimento aos turistas que nos visitam na época estival.
E ao fim da tarde, lá o Governo lá se despedia do Corvo, deixando a certeza de estar cá no próximo ano, disposto a ajudar a desenvolver a nossa Ilha.
Mas fica certo também que o Corvo só terá o pleno desenvolvimento, quando os seus habitantes confiarem mais nas suas capacidades e valores. E se é certo que o apoio do Governo é um direito das pessoas e não uma esmola, ele não deve ser o móbil para o descomprometimento social e cultural.
E enquanto o dornier da SATA está na oficina, vamos tendo alguns dissabores com as ligações aéreas . . .
Pe. Alexandre Medeiros
Pároco do Corvo
padrecorvo@gmail.com
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