E já estão vividas as nossas Festas!!! Mas acreditem os meus leitores, que elas correram da melhor forma, notando-se a participação dos Corvinos nesta grande homenagem à Senhora da Ilha.
Na a segunda-feira 14 de Agosto chegaram à Casa Paroquial mais dois hóspedes: o Pe. Marco Martinho, vindo da Madalena do Pico e o Jorge Santos, profissional da RDP Açores, que tinha a seu cargo o apoio técnico à inédita transmissão do dia seguinte.
Mas por falar em hóspedes, fica claro que o Corvo não recebeu aqueles que esperava. De facto vieram poucos peregrinos e turistas à festa de Nossa Senhora, o que se deveu às más condições do estado do mar que impediu os barcos de viajar entre as Flores e o Corvo, bem como à falta do Barco da Transmaçor, aquela empresa para quem os Açores só têm 7 Ilhas, sobrevivendo no entanto com os subsídios obtidos através dos impostos, pagos por todos os Açorianos. É uma concepção esquisita de serviço público . . .
À parte desta situação os Corvinos não deixaram de viver em grande a sua Festa Maior. Na noite do dia 14 a Igreja Matriz encheu-se de Juventude para a Missa Vespertina da Senhora dos Milagres. As vozes estavam afinadas e os Escuteiros devidamente fardados, escutavam atentos, as sábias palavras do Bispo da Diocese, que apresentou Maria como a Mulher Eucarística e a Mãe da Igreja que ainda peregrina sobre a terra.
Após a Eucaristia uma enorme procissão de velas conduziu a Imagem da Senhora ao porto do Boqueirão, para uma sentida e sincera homenagem de sufrágio aos 17 peregrinos que faleceram em 13 de Agosto de 1942, na sequência do acidente da “lancha Francesa” que naufragou ao largo do Corvo, quando transportava os Romeiros para a Festa do 15 de Agosto.
Foram declamadas as quadras do improvisador popular Francisco Pimpão, enquanto o Bispo de Angra lançava ao mar uma coroa de flores. Importa para nós não perdermos a nossa história recente, uma vez que um povo sem memória é como uma árvore que não tem raízes.
No campo de jogos e depois do animado jantar, a festa esteve à conta da Patrícia Candoso, um novo talento da musica portuguesa e claro, dos sempre Corvinos VENGA BANDA, que puxaram os presentes para o sempre apreciado bailarico.
O dia maior das Festas lá nascia e logo de manhã, as pessoas mobilizaram-se para levar avante uma nobre tarefa: a confecção do Tapete de Nossa Senhora. Sob a orientação dos Escuteiros lá se iam dispondo as hortênsias, a serradura, o farelo e o musgão; foi possível apreciar nesta arte o brasão do Corvo, o símbolo do CNE a rosa-dos-ventos e a imagem da Padroeira da Ilha, em frente à porta do templo. No final era visível o contentamento de todos por ver concretizada mais esta homenagem da Família Corvina a Nossa Senhora dos Milagres.
E o relógio marcava as 15 horas, quando o cortejo de entrada dava início à Missa Solene da Festa: na Matriz repleta de fiéis o Bispo D. António presidiu à Eucaristia que chegou aos Açores e ao mundo através da RDP Açores – Antena 1. Esta transmissão em directo marcou a história da Ilha porque pela primeira vez, um programa de rádio, feito a partir do Corvo, chegou a todo o mundo através da Rádio e da Internet. E aqui não posso deixar de agradecer ao Director Regional da RDP Açores pela disponibilidade e deferência, aquando da solicitação deste serviço por parte da Paróquia do Corvo. Todos ficamos conscientes que a Rádio que une os Açores ficou mais Açoriana, levando do Corvo para o mundo uma das raízes da identidade da nossa gente.
Depois da missa e num misto de majestade e silêncio, a Senhora da Ilha lá foi visitar os seus filhos. A Procissão que percorreu os caminhos estreitos e a avenida do Corvo foi acompanhada pela filarmónica Lira Corvense, que exibiu o traje de gala na Festa da Padroeira. Os Corvinos participaram em grande número numa atitude de respeito e veneração, neste momento que sendo sempre no mesmo dia e à mesma hora, não deixa de ter uma renovada novidade.
Findas as Festas a Ilha encheu-se de Escuteiros que participam no II Rover Açoriano, a decorrer entre 16 e 23 de Agosto nas ocidentais Ilhas Açorianas. Os discípulos de B. P. chegavam ao Corvo pela manhã e participavam em serviços a favor da Comunidade: deram um novo rosto à sede do Agrupamento 1181 e envernizaram os bancos da Igreja. Para além disso conheceram a Ilha, contactaram com a população e conviveram uns com os outros.
Esta juventude não é só o que se diz dela: o Escutismo é de facto uma escola de vida, onde os jovens aprender a conviver em harmonia com a sociedade, com a Igreja com a Natureza e com Deus. Os Caminheiros do Rover deixaram no Corvo um exemplo de serviço e dedicação à Comunidade e desafiaram os Corvinos a acreditar mais naquilo que é seu . . .
Pe. Alexandre Medeiros
Pároco do Corvo
padrecorvo@gmail.com
Na a segunda-feira 14 de Agosto chegaram à Casa Paroquial mais dois hóspedes: o Pe. Marco Martinho, vindo da Madalena do Pico e o Jorge Santos, profissional da RDP Açores, que tinha a seu cargo o apoio técnico à inédita transmissão do dia seguinte.
Mas por falar em hóspedes, fica claro que o Corvo não recebeu aqueles que esperava. De facto vieram poucos peregrinos e turistas à festa de Nossa Senhora, o que se deveu às más condições do estado do mar que impediu os barcos de viajar entre as Flores e o Corvo, bem como à falta do Barco da Transmaçor, aquela empresa para quem os Açores só têm 7 Ilhas, sobrevivendo no entanto com os subsídios obtidos através dos impostos, pagos por todos os Açorianos. É uma concepção esquisita de serviço público . . .
À parte desta situação os Corvinos não deixaram de viver em grande a sua Festa Maior. Na noite do dia 14 a Igreja Matriz encheu-se de Juventude para a Missa Vespertina da Senhora dos Milagres. As vozes estavam afinadas e os Escuteiros devidamente fardados, escutavam atentos, as sábias palavras do Bispo da Diocese, que apresentou Maria como a Mulher Eucarística e a Mãe da Igreja que ainda peregrina sobre a terra.
Após a Eucaristia uma enorme procissão de velas conduziu a Imagem da Senhora ao porto do Boqueirão, para uma sentida e sincera homenagem de sufrágio aos 17 peregrinos que faleceram em 13 de Agosto de 1942, na sequência do acidente da “lancha Francesa” que naufragou ao largo do Corvo, quando transportava os Romeiros para a Festa do 15 de Agosto.
Foram declamadas as quadras do improvisador popular Francisco Pimpão, enquanto o Bispo de Angra lançava ao mar uma coroa de flores. Importa para nós não perdermos a nossa história recente, uma vez que um povo sem memória é como uma árvore que não tem raízes.
No campo de jogos e depois do animado jantar, a festa esteve à conta da Patrícia Candoso, um novo talento da musica portuguesa e claro, dos sempre Corvinos VENGA BANDA, que puxaram os presentes para o sempre apreciado bailarico.
O dia maior das Festas lá nascia e logo de manhã, as pessoas mobilizaram-se para levar avante uma nobre tarefa: a confecção do Tapete de Nossa Senhora. Sob a orientação dos Escuteiros lá se iam dispondo as hortênsias, a serradura, o farelo e o musgão; foi possível apreciar nesta arte o brasão do Corvo, o símbolo do CNE a rosa-dos-ventos e a imagem da Padroeira da Ilha, em frente à porta do templo. No final era visível o contentamento de todos por ver concretizada mais esta homenagem da Família Corvina a Nossa Senhora dos Milagres.
E o relógio marcava as 15 horas, quando o cortejo de entrada dava início à Missa Solene da Festa: na Matriz repleta de fiéis o Bispo D. António presidiu à Eucaristia que chegou aos Açores e ao mundo através da RDP Açores – Antena 1. Esta transmissão em directo marcou a história da Ilha porque pela primeira vez, um programa de rádio, feito a partir do Corvo, chegou a todo o mundo através da Rádio e da Internet. E aqui não posso deixar de agradecer ao Director Regional da RDP Açores pela disponibilidade e deferência, aquando da solicitação deste serviço por parte da Paróquia do Corvo. Todos ficamos conscientes que a Rádio que une os Açores ficou mais Açoriana, levando do Corvo para o mundo uma das raízes da identidade da nossa gente.
Depois da missa e num misto de majestade e silêncio, a Senhora da Ilha lá foi visitar os seus filhos. A Procissão que percorreu os caminhos estreitos e a avenida do Corvo foi acompanhada pela filarmónica Lira Corvense, que exibiu o traje de gala na Festa da Padroeira. Os Corvinos participaram em grande número numa atitude de respeito e veneração, neste momento que sendo sempre no mesmo dia e à mesma hora, não deixa de ter uma renovada novidade.
Findas as Festas a Ilha encheu-se de Escuteiros que participam no II Rover Açoriano, a decorrer entre 16 e 23 de Agosto nas ocidentais Ilhas Açorianas. Os discípulos de B. P. chegavam ao Corvo pela manhã e participavam em serviços a favor da Comunidade: deram um novo rosto à sede do Agrupamento 1181 e envernizaram os bancos da Igreja. Para além disso conheceram a Ilha, contactaram com a população e conviveram uns com os outros.
Esta juventude não é só o que se diz dela: o Escutismo é de facto uma escola de vida, onde os jovens aprender a conviver em harmonia com a sociedade, com a Igreja com a Natureza e com Deus. Os Caminheiros do Rover deixaram no Corvo um exemplo de serviço e dedicação à Comunidade e desafiaram os Corvinos a acreditar mais naquilo que é seu . . .
Pe. Alexandre Medeiros
Pároco do Corvo
padrecorvo@gmail.com
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