. . . DA ILHA DO CORVO
Ilustres visitantes
Marcando de novo presença, cá estou eu com mais uma crónica da Ilha do Corvo.
Assim como acontece em todo o lado nesta altura do ano, a nossa vila é animada pela presença de alguns visitantes, turistas e emigrantes que junto de nós procuram e encontram a paz de espírito, o sossego ou então revêem os seus familiares e amigos no ambiente único da terra-mãe.
Mas de entre estes homens e mulheres que visitam o Corvo, não posso deixar de salientar algumas personalidades, que só pelo motivo de terem passado por aqui, para nós é motivo bastante para que seja registada a notícia. Assim no dia 14 de Julho, esteve na Ilha o vogal do Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos, Dr. Armando Vara, que veio inteirar-se da situação e das condições da instituição bancária no Corvo. Discursando num almoço oferecido às entidades da Ilha, sublinhou que tinha sido a primeira vez que se deslocara às Ilhas do grupo ocidental dos Açores e registou que a Caixa quer continuar a ter um papel importante no desenvolvimento económico e social dos aglomerados populacionais com menores dimensões, como é o caso do Corvo.
No dia 16 de Julho, a Comunidade cristã teve a alegria de acolher o Padre José Maria Almeida que entre Setembro de 2001 e Agosto de 2002 foi Pároco da Matriz de Nossa Senhora dos Milagres. Ele deveria ter chegado às 15 horas, mas como a grua do Porto da Casa avariou na manhã daquele Domingo, só foi possível que ele pisasse solo corvino às 17h 30, graças a uma boleia na lancha do senhor Jorge de Ana, que regressava das Flores.
Os cristãos do Corvo, dirigindo-se à Igreja naquela tarde de Domingo participaram na Eucaristia, que foi presidida pelo Pe. José Maria e que contou ainda com a presença dos dois agentes da Guarda Nacional Republicana que assim quiseram prestar uma homenagem à sua Padroeira, Nossa Senhora do Carmo. No fim da Missa todos foram cumprimentar o Sacerdote, que este ano completou 50 anos de sacerdócio.
No dia seguinte foi a vez de recebermos D. Manuel da Silva Martins, Bispo Emérito de Setúbal, que muito nos honra com esta segunda visita à Ilha do Corvo. E muito embora a sua chegada estivesse prevista para as 11h 30, a bordo do pequeno avião da SATA, o ilustre Prelado só desembarcou no cais, às 19h 30, atendendo a que teve de fazer a travessia do canal a bordo de um barco semi – rígido.
O que esteve na causa deste longo atraso foi a falta de coordenação entre a SATA e a TAP, uma vez que o voo para o Corvo saiu da Terceira antes da chegada do avião da transportadora aérea portuguesa ao aeroporto das Lajes. Permitam-me os leitores que manifeste o meu profundo desagrado com esta situação, porque o que está em causa é o serviço público aéreo de passageiros ou seja, a única hipótese que qualquer cidadão, seja corvino ou não, tem de se deslocar do continente português à mais pequena parcela do território nacional. Se continuarmos com esta lógica os corvinos ficam sempre em desvantagem: no Inverno são as condições do tempo; de verão são os aviões que não esperam uns pelos outros, o que causa sempre embaraços e transtornos àqueles que pretendem visitar o Corvo.
Á parte deste incidente na chegada, o programa que a Paróquia preparou para acolher o Bispo D. Manuel Martins correu muito bem. Às 20 horas ele presidiu à Eucaristia na Igreja Matriz e, de seguida, decorreu um jantar – convívio na casa Paroquial, no qual tomaram parte as entidades da Ilha e os membros do Conselho Pastoral.
Registe-se ainda que o Bispo Emérito de Setúbal se mostrou disponível, desde a primeira hora, para ficar a paroquiar na Ilha do Corvo durante uma semana, aproveitando eu para passar umas férias na Ilha do Arcanjo.
Para a próxima vou dar-vos conta de mais uma festa que decorrerá no fim-de-semana e mais novidades que por cá aconteçam . . .
Pe. Alexandre Medeiros
Pároco do Corvo
padrecorvo@mail.pt
Ilustres visitantes
Marcando de novo presença, cá estou eu com mais uma crónica da Ilha do Corvo.
Assim como acontece em todo o lado nesta altura do ano, a nossa vila é animada pela presença de alguns visitantes, turistas e emigrantes que junto de nós procuram e encontram a paz de espírito, o sossego ou então revêem os seus familiares e amigos no ambiente único da terra-mãe.
Mas de entre estes homens e mulheres que visitam o Corvo, não posso deixar de salientar algumas personalidades, que só pelo motivo de terem passado por aqui, para nós é motivo bastante para que seja registada a notícia. Assim no dia 14 de Julho, esteve na Ilha o vogal do Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos, Dr. Armando Vara, que veio inteirar-se da situação e das condições da instituição bancária no Corvo. Discursando num almoço oferecido às entidades da Ilha, sublinhou que tinha sido a primeira vez que se deslocara às Ilhas do grupo ocidental dos Açores e registou que a Caixa quer continuar a ter um papel importante no desenvolvimento económico e social dos aglomerados populacionais com menores dimensões, como é o caso do Corvo.
No dia 16 de Julho, a Comunidade cristã teve a alegria de acolher o Padre José Maria Almeida que entre Setembro de 2001 e Agosto de 2002 foi Pároco da Matriz de Nossa Senhora dos Milagres. Ele deveria ter chegado às 15 horas, mas como a grua do Porto da Casa avariou na manhã daquele Domingo, só foi possível que ele pisasse solo corvino às 17h 30, graças a uma boleia na lancha do senhor Jorge de Ana, que regressava das Flores.
Os cristãos do Corvo, dirigindo-se à Igreja naquela tarde de Domingo participaram na Eucaristia, que foi presidida pelo Pe. José Maria e que contou ainda com a presença dos dois agentes da Guarda Nacional Republicana que assim quiseram prestar uma homenagem à sua Padroeira, Nossa Senhora do Carmo. No fim da Missa todos foram cumprimentar o Sacerdote, que este ano completou 50 anos de sacerdócio.
No dia seguinte foi a vez de recebermos D. Manuel da Silva Martins, Bispo Emérito de Setúbal, que muito nos honra com esta segunda visita à Ilha do Corvo. E muito embora a sua chegada estivesse prevista para as 11h 30, a bordo do pequeno avião da SATA, o ilustre Prelado só desembarcou no cais, às 19h 30, atendendo a que teve de fazer a travessia do canal a bordo de um barco semi – rígido.
O que esteve na causa deste longo atraso foi a falta de coordenação entre a SATA e a TAP, uma vez que o voo para o Corvo saiu da Terceira antes da chegada do avião da transportadora aérea portuguesa ao aeroporto das Lajes. Permitam-me os leitores que manifeste o meu profundo desagrado com esta situação, porque o que está em causa é o serviço público aéreo de passageiros ou seja, a única hipótese que qualquer cidadão, seja corvino ou não, tem de se deslocar do continente português à mais pequena parcela do território nacional. Se continuarmos com esta lógica os corvinos ficam sempre em desvantagem: no Inverno são as condições do tempo; de verão são os aviões que não esperam uns pelos outros, o que causa sempre embaraços e transtornos àqueles que pretendem visitar o Corvo.
Á parte deste incidente na chegada, o programa que a Paróquia preparou para acolher o Bispo D. Manuel Martins correu muito bem. Às 20 horas ele presidiu à Eucaristia na Igreja Matriz e, de seguida, decorreu um jantar – convívio na casa Paroquial, no qual tomaram parte as entidades da Ilha e os membros do Conselho Pastoral.
Registe-se ainda que o Bispo Emérito de Setúbal se mostrou disponível, desde a primeira hora, para ficar a paroquiar na Ilha do Corvo durante uma semana, aproveitando eu para passar umas férias na Ilha do Arcanjo.
Para a próxima vou dar-vos conta de mais uma festa que decorrerá no fim-de-semana e mais novidades que por cá aconteçam . . .
Pe. Alexandre Medeiros
Pároco do Corvo
padrecorvo@mail.pt
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