Estamos no começo de mais um ano que se deseja com Paz, Alegria e Prosperidades.
Aliás os votos de um Feliz Ano Novo,vão ressoando em cada esquina e junto de cada pessoa – por carta, mail, sms e telefone cada um de nós concretiza aos mais queridos os mais sinceros votos de felicidade e progresso.
No último dia de 2006 os cristãos da nossa Ilha reuniram-se para celebrar o Dia do Senhor e dar graças a Deus pelo ano que findava. A Missa da Festa da Sagrada Família de Nazaré foi animada pelos Escuteiros do Agrupamento 1181 do CNE – a eles competia cantar a missa, com cânticos marcadamente natalícios. No fim da celebração, e em vez do tradicional Te Deum, a acção de graças foi orientada por elementos representativos da Comunidade – uma criança, um estudante, uma jovem, um casal de namorados, uma família e um idoso – rezaram uma oração evocativa ao grupo que cada qual representava.
Aqui no Corvo a passagem de ano teve o seu centro numa festa comunitária, organizada pela Comissão de Festas da Sagrada Família, na qual participaram 120 pessoas. O ginásio da EBI Mouzinho da Silveira foi transformado num ambiente requintado, onde iria decorrer o jantar de gala e o baile animado pelo grupo local VENGA BANDA.
E era ver o animado convívio da nossa gente – as famílias reunidas à volta da mesa, os grupos de amigos que iam entoando os refrães das músicas e as senhoras da Comissão que serviam à mesa com simpatia e delicadeza. Numa palavra tudo convergia para a Festa – desde a saborosa ementa até à elegância dos trajes trazidos por cada um dos convivas.
Pouco antes das 12 badaladas distribuía-se à pressa o champanhe e as passas, pois era importante que cada tradição se cumprisse à risca – e com o toque dos sinos da Matriz dava-se início – entre palmas, abraços e fogo de artifício simulado no computador – ao ano de 2007, o qual todos esperamos que seja repleto de coisas boas e abra caminho à felicidade comum. Quanto à festa esta continuou noite fora até ao raiar do dia . . .
O 1º de Janeiro teve o seu ponto alto na celebração solene da Eucaristia da solenidade de Santa Maria Mãe de Deus – no Dia Mundial da Paz a Matriz da Senhora dos Milagres acolheu muitos corvinos que quiseram começar o novo ano sob a bênção de Deus e a protecção maternal de Maria Santíssima. A Missa festiva contou com a animação da Comissão da Sagrada Família – é de louvar estas 20 senhoras que, mesmo cansadas da organização do réveillon se mostraram disponíveis para estar presentes na Eucaristia, proclamando as leituras, animando o ofertório e dando o Menino a beijar.
Depois da tolerância de ponto dada pelo Governo, a vida lá voltou calmamente ao seu ritmo normal – os estudantes voltavam aos estudos e os professores regressavam ao Corvo para o 2º longo período das actividades lectivas.
E a casa paroquial também ficou vazia, porque a minha irmã Anabela e a minha sobrinha Tatiana regressavam a São Miguel, depois de terem passado comigo esta quadra festiva. A elas agradeço a disponibilidade e alegria, porque o Natal também é a Festa da Família para o Padre da Ilha do Corvo.
Na noite de 4ª feira, dia 3 de Janeiro deu-se início no salão paroquial aos ensaios de um dos RANCHOS DE REIS que retomava uma antiga tradição corvina que se perdera há 12 anos.
Numa iniciativa minha e do senhor Alfredo Pimentel, lá juntamos vozes e instrumentos para que na Noite dos Reis as Famílias corvinas fossem saudadas, com os votos de um feliz ano novo.
E no sereno da noite lá fomos rua fora, porta a porta, levando a alegria e a harmonia do nosso canto. Quase todas as famílias nos abriram a porta, mesmo quando a hora já ia adiantada. A todos saudávamos alegremente e em muitas casas aquecíamos as vozes com licores caseiros ou com o tradicional vinho do porto.
Mas o mais importante foi reavivar a tradição e fortalecer os laços comunitários na população da Ilha do Corvo. Foi muito bom ver jovens a fazer parte dos ranchos – é um sinal que a tradição está para continuar, se houver espírito de iniciativa e de solidariedade.
E já era três da madrugada do Domingo 7 de Janeiro quando os Ranhos se encontraram no restaurante Traineira, para saborear um caldo de peixe. Estava quase concluída a sua missão.
Na próxima crónica vou dar-vos conta de uma festa muito especial que marcou a solenidade da Epifania do Senhor – e isto porque voltou a ser Natal no Corvo . . .
Pe. Alexandre Medeiros
Pároco do Corvo
padrecorvo@gmail.com
Aliás os votos de um Feliz Ano Novo,vão ressoando em cada esquina e junto de cada pessoa – por carta, mail, sms e telefone cada um de nós concretiza aos mais queridos os mais sinceros votos de felicidade e progresso.
No último dia de 2006 os cristãos da nossa Ilha reuniram-se para celebrar o Dia do Senhor e dar graças a Deus pelo ano que findava. A Missa da Festa da Sagrada Família de Nazaré foi animada pelos Escuteiros do Agrupamento 1181 do CNE – a eles competia cantar a missa, com cânticos marcadamente natalícios. No fim da celebração, e em vez do tradicional Te Deum, a acção de graças foi orientada por elementos representativos da Comunidade – uma criança, um estudante, uma jovem, um casal de namorados, uma família e um idoso – rezaram uma oração evocativa ao grupo que cada qual representava.
Aqui no Corvo a passagem de ano teve o seu centro numa festa comunitária, organizada pela Comissão de Festas da Sagrada Família, na qual participaram 120 pessoas. O ginásio da EBI Mouzinho da Silveira foi transformado num ambiente requintado, onde iria decorrer o jantar de gala e o baile animado pelo grupo local VENGA BANDA.
E era ver o animado convívio da nossa gente – as famílias reunidas à volta da mesa, os grupos de amigos que iam entoando os refrães das músicas e as senhoras da Comissão que serviam à mesa com simpatia e delicadeza. Numa palavra tudo convergia para a Festa – desde a saborosa ementa até à elegância dos trajes trazidos por cada um dos convivas.
Pouco antes das 12 badaladas distribuía-se à pressa o champanhe e as passas, pois era importante que cada tradição se cumprisse à risca – e com o toque dos sinos da Matriz dava-se início – entre palmas, abraços e fogo de artifício simulado no computador – ao ano de 2007, o qual todos esperamos que seja repleto de coisas boas e abra caminho à felicidade comum. Quanto à festa esta continuou noite fora até ao raiar do dia . . .
O 1º de Janeiro teve o seu ponto alto na celebração solene da Eucaristia da solenidade de Santa Maria Mãe de Deus – no Dia Mundial da Paz a Matriz da Senhora dos Milagres acolheu muitos corvinos que quiseram começar o novo ano sob a bênção de Deus e a protecção maternal de Maria Santíssima. A Missa festiva contou com a animação da Comissão da Sagrada Família – é de louvar estas 20 senhoras que, mesmo cansadas da organização do réveillon se mostraram disponíveis para estar presentes na Eucaristia, proclamando as leituras, animando o ofertório e dando o Menino a beijar.
Depois da tolerância de ponto dada pelo Governo, a vida lá voltou calmamente ao seu ritmo normal – os estudantes voltavam aos estudos e os professores regressavam ao Corvo para o 2º longo período das actividades lectivas.
E a casa paroquial também ficou vazia, porque a minha irmã Anabela e a minha sobrinha Tatiana regressavam a São Miguel, depois de terem passado comigo esta quadra festiva. A elas agradeço a disponibilidade e alegria, porque o Natal também é a Festa da Família para o Padre da Ilha do Corvo.
Na noite de 4ª feira, dia 3 de Janeiro deu-se início no salão paroquial aos ensaios de um dos RANCHOS DE REIS que retomava uma antiga tradição corvina que se perdera há 12 anos.
Numa iniciativa minha e do senhor Alfredo Pimentel, lá juntamos vozes e instrumentos para que na Noite dos Reis as Famílias corvinas fossem saudadas, com os votos de um feliz ano novo.
E no sereno da noite lá fomos rua fora, porta a porta, levando a alegria e a harmonia do nosso canto. Quase todas as famílias nos abriram a porta, mesmo quando a hora já ia adiantada. A todos saudávamos alegremente e em muitas casas aquecíamos as vozes com licores caseiros ou com o tradicional vinho do porto.
Mas o mais importante foi reavivar a tradição e fortalecer os laços comunitários na população da Ilha do Corvo. Foi muito bom ver jovens a fazer parte dos ranchos – é um sinal que a tradição está para continuar, se houver espírito de iniciativa e de solidariedade.
E já era três da madrugada do Domingo 7 de Janeiro quando os Ranhos se encontraram no restaurante Traineira, para saborear um caldo de peixe. Estava quase concluída a sua missão.
Na próxima crónica vou dar-vos conta de uma festa muito especial que marcou a solenidade da Epifania do Senhor – e isto porque voltou a ser Natal no Corvo . . .
Pe. Alexandre Medeiros
Pároco do Corvo
padrecorvo@gmail.com
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