De novo regresso à vossa simpática presença, meus queridos leitores, para vos dar conta das corvinas novidades e das vivências costumeiras nesta Ilha dos Açores.
No passado Domingo 7 de Janeiro, como vos disse na última crónica, foi dia de grande Festa aqui no Corvo.
Pelas 10h 30 reuniu-se na Igreja Matriz a comunidade educativa da EBI Mouzinho da Silveira para a já tradicional Missa de Natal – professores, alunos, funcionários e encarregados de educação participaram activamente na Eucaristia e puderam encarnar o acontecimento da história que está na origem à Festa do Natal. E apesar de reconhecer e aceitar com toda a naturalidade a laicidade do Estado e das suas instituições, a Igreja tem a ousadia de convidar e propor às pessoas de cada tempo e de cada lugar a mensagem de liberdade e felicidade plena, que Jesus nos veio trazer com o Seu nascimento.
Depois da Missa iniciou-se o Dia Eucarístico – o Santíssimo Sacramento esteve exposto à adoração dos fiéis até às 19h 30. Durante este tempo os cristãos do Corvo tiveram a oportunidade de, como os Magos vindos do Oriente, irem à Matriz ADORAR o seu Senhor – escondido mas Presente naquele Pão oferecido e consagrado.
Para o fim da tarde estava reservada a celebração solene da Eucaristia, da solenidade da Epifania do Senhor. E os motivos para fazer festa eram vários:
- A Missa iria ser cantada por um dos RANCHOS DE REIS que nas duas noites anteriores tinha visitado a generalidade das casas corvinas – com um programa solene mas criativo aquelas 30 pessoas, devidamente ensaiadas pelo Celso Silva, ofereceram ao Menino Jesus as suas vozes e a afinada harmonia dos instrumentos musicais;
Por outro lado, os Comerciantes e os Responsáveis pelos principais serviços públicos da Ilha, iriam levar ao Presépio os MEALHEIROS SOLIDÁRIOS – nas “latinhas” estavam as ofertas de tantos corvinos que quiserem ajudar as crianças e as mães do Centro de Apoio à Vida NAS (C) ER, orientado pela Cáritas da Diocese da Guarda;
Ainda no decorrer desta missa todas as famílias que assim o entenderam tiveram a oportunidade de contribuir para este projecto de solidariedade, oferecendo àqueles novos “Meninos Jesus” os seus donativos.
Finalmente, a Missa foi de Festa, porque um grupo de 10 imigrantes da Ucrânia aceitaram o desafio e vieram celebrar connosco o “seu” Natal – que no calendário juliano é comemorado a 7 de Janeiro.
Confidencio com os meus queridos leitores, que esta foi uma celebração deveras emocionante porque a saudade, tão portuguesa quanto universal, estava estampada no rosto daqueles homens de longe.
No fim da Eucaristia e já no adro da Igreja, onde todos os presentes foram brindados pela paróquia com um cálice de vinho do porto, os Irmãos Imigrantes retribuíram a nossa amizade entoando um cântico natalício, originário da sua terra Natal.
O dia seguinte foi passado no escritório da casa paroquial a contar moedas e notas, seja dos mealheiros seja dos envelopes – e os resultados são animadores e gratificantes porque a campanha de solidariedade em favor da vida rendeu 1500€, oferecidos por uma comunidade composta por apenas 400 pessoas.
Muito em breve este dinheiro será enviado para o Centro NAS © ER, como ajuda para a compra do novo mobiliário, que ficará ao serviço das crianças e das mães a quem o bom senso e a solidariedade protegeram do crime abominável do aborto.
E por hoje fico por aqui. Para a semana dar-vos a conhecer uma parceria que uniu o culto ao Padroeiro dos Lavradores, Santo Antão, à formação profissional aos corvinos que trabalham no sector agrícola . . .
Pe. Alexandre Medeiros
Pároco do Corvo
padrecorvo@gmail.com
No passado Domingo 7 de Janeiro, como vos disse na última crónica, foi dia de grande Festa aqui no Corvo.
Pelas 10h 30 reuniu-se na Igreja Matriz a comunidade educativa da EBI Mouzinho da Silveira para a já tradicional Missa de Natal – professores, alunos, funcionários e encarregados de educação participaram activamente na Eucaristia e puderam encarnar o acontecimento da história que está na origem à Festa do Natal. E apesar de reconhecer e aceitar com toda a naturalidade a laicidade do Estado e das suas instituições, a Igreja tem a ousadia de convidar e propor às pessoas de cada tempo e de cada lugar a mensagem de liberdade e felicidade plena, que Jesus nos veio trazer com o Seu nascimento.
Depois da Missa iniciou-se o Dia Eucarístico – o Santíssimo Sacramento esteve exposto à adoração dos fiéis até às 19h 30. Durante este tempo os cristãos do Corvo tiveram a oportunidade de, como os Magos vindos do Oriente, irem à Matriz ADORAR o seu Senhor – escondido mas Presente naquele Pão oferecido e consagrado.
Para o fim da tarde estava reservada a celebração solene da Eucaristia, da solenidade da Epifania do Senhor. E os motivos para fazer festa eram vários:
- A Missa iria ser cantada por um dos RANCHOS DE REIS que nas duas noites anteriores tinha visitado a generalidade das casas corvinas – com um programa solene mas criativo aquelas 30 pessoas, devidamente ensaiadas pelo Celso Silva, ofereceram ao Menino Jesus as suas vozes e a afinada harmonia dos instrumentos musicais;
Por outro lado, os Comerciantes e os Responsáveis pelos principais serviços públicos da Ilha, iriam levar ao Presépio os MEALHEIROS SOLIDÁRIOS – nas “latinhas” estavam as ofertas de tantos corvinos que quiserem ajudar as crianças e as mães do Centro de Apoio à Vida NAS (C) ER, orientado pela Cáritas da Diocese da Guarda;
Ainda no decorrer desta missa todas as famílias que assim o entenderam tiveram a oportunidade de contribuir para este projecto de solidariedade, oferecendo àqueles novos “Meninos Jesus” os seus donativos.
Finalmente, a Missa foi de Festa, porque um grupo de 10 imigrantes da Ucrânia aceitaram o desafio e vieram celebrar connosco o “seu” Natal – que no calendário juliano é comemorado a 7 de Janeiro.
Confidencio com os meus queridos leitores, que esta foi uma celebração deveras emocionante porque a saudade, tão portuguesa quanto universal, estava estampada no rosto daqueles homens de longe.
No fim da Eucaristia e já no adro da Igreja, onde todos os presentes foram brindados pela paróquia com um cálice de vinho do porto, os Irmãos Imigrantes retribuíram a nossa amizade entoando um cântico natalício, originário da sua terra Natal.
O dia seguinte foi passado no escritório da casa paroquial a contar moedas e notas, seja dos mealheiros seja dos envelopes – e os resultados são animadores e gratificantes porque a campanha de solidariedade em favor da vida rendeu 1500€, oferecidos por uma comunidade composta por apenas 400 pessoas.
Muito em breve este dinheiro será enviado para o Centro NAS © ER, como ajuda para a compra do novo mobiliário, que ficará ao serviço das crianças e das mães a quem o bom senso e a solidariedade protegeram do crime abominável do aborto.
E por hoje fico por aqui. Para a semana dar-vos a conhecer uma parceria que uniu o culto ao Padroeiro dos Lavradores, Santo Antão, à formação profissional aos corvinos que trabalham no sector agrícola . . .
Pe. Alexandre Medeiros
Pároco do Corvo
padrecorvo@gmail.com
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